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A MODO Associados Arquitectura + Engenharia implantou-se há uma década na cidade de Abrantes. Mudou-se há seis anos para a vila do Sardoal, ocupando hoje um edifício cuja reabilitação foi projectada pelos seus arquitectos.

O modo como este projecto se posiciona não se pode dissociar da sua localização estratégica no interior do Centro de Portugal. Esta escolha é parte importante da sua identidade. A MODO Associados é, há 10 anos, um lugar de acção e pensamento arquitectónico, a partir do coração do território português. Os 10 anos que se assinalam foram de intensa produção e intervenção, especialmente na região do Médio Tejo.

A ambição de fazer parte da mudança no interior do país, a partir da Arquitectura como motor de promoção da dinâmica regional, não se restringe à encomenda. A MODO Associados tem procurado contribuir no fórum público com uma visão ambiciosa deste território considerado de baixa densidade.


Assente nos valores da resiliência, da regeneração e da cidadania, a MODO Associados apresenta-se com a missão clara de ser:

• modo ativo e recurso no desenvolvimento da nossa região;
• modo a promover a acção urbana e a proximidade com as entidades locais;
• modo a valorizar a importância do pensamento através da Arquitectura;
• modo a construir um diálogo com as referências dos lugares onde habitamos e vivemos;
• modo a revelar uma visão para o território e para a região;
• modo a desenvolver ideias a partir de um espaço de criatividade.

o que fazemos

 

arquitectura
engenharia
planeamento urbano
desenho urbano e paisagismo
sustentabilidade ambiental
planeamento estratégico
regeneração urbana
design de interiores
gestão de projeto e obra
fiscalização de obra

 

Miguel Borges Presidente da Câmara Municipal de Sardoal

De que MODO é que um atelier de Arquitectura com sede no Sardoal pode contribuir para a desenvolvimento do concelho e da região?

Um atelier de Arquitectura pode ser voz presente e influente em todos os locais de debate e decisão, no que diz respeito à qualidade do território, do espaço público e do património edificado. Pode e deve promover a ação urbana de modo a desenvolver e promover o pensamento, que resulte de um diálogo sobre os lugares onde se inserem.

E se desse diálogo resultar também uma visão conjunta sobre a construção de um território onde possamos ser mais felizes, será um extraordinário e necessário contributo.

Que contributo pode dar a Arquitectura em alavancar os territórios de baixa densidade?

Acredito que a Arquitectura pode assumir um papel ativo e ser um recurso no desenvolvimento das nossas regiões, cidades, paisagens e principalmente em territórios de baixa densidade como é o caso do concelho do Sardoal.

Vivemos, hoje, num País de autarquias que constroem ou destroem esses territórios e a arquitetura pode ser um motor de desenvolvimento económico desses territórios e ter um papel na construção ou reconstrução dos mesmos, onde questões como a Regeneração Urbana em espaço rural e a intervenção na paisagem estão na ordem do dia.

Fernando Freire Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha sobre a intervenção no Castelo de Almourol

De que MODO é que o projeto de Reabilitação e Musealização da Torre do Castelo de Almourol, e a respectiva obra executada, tem impacto na vida das pessoas que agora o visitam?

O projeto de Reabilitação e Musealização da Torre do Castelo de Almourol enquadra-se na valorização do Tejo e do património histórico que é referencia nacional como factor estratégico de desenvolvimento económico do Ribatejo, tendo como fator chave do seu potencial turístico diferenciador e de excelência relançando o papel do rio como eixo estratégico de dinamização e elemento identitário da região.

É uma intervenção num conjunto patrimonial.

Que importância tem, também, para a desenvolvimento do concelho e da região?

Sendo o Castelo de Almourol um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país a musealização da Torre potencial e dinamiza um polo de atratividade turística através de ações que, aliadas à preservação e valorização do património natural, histórico e humano, promovam a visibilidade e vivência do Tejo, o crescimento económico e a valorização da Região.

Que novas dinâmicas trouxe ao turismo cultural do concelho e de que modo as caracteriza?

Atrair turistas e visitantes valorizando e dinamizando as zonas ribeirinhas e os espaços envolventes, na sua vertente natural, patrimonial, cultural e económica é uma prioridade deste município.

Identificar e qualificar a oferta turística da Região e promover ofertas integradas. Promover o desenvolvimento sustentável e a preservação dos elementos históricos e culturais.

Maria do Cèu Albuquerque Presidente da Câmara Municipal de Abrantes (2009-2017) sobre a Intervenção na Unidade de Saúde de Abrantes

De que MODO é que o projeto da Unidade Saúde Familiar de Abrantes, e a respetiva obra executada, tem impacto na vida das pessoas que agora o utilizam?

Desde logo veio oferecer modernas infraestruturas de saúde à população da cidade de Abrantes que carecia de falta de médicos de família.

A Câmara entendeu que era seu dever fazer parte da solução, propondo-se assumir por inteiro este investimento, embora a área da saúde não seja da sua competência.

O retomar dos serviços de Saúde no centro histórico irá revitalizar e dinamizar Abrantes, e sem dúvida a população da cidade está melhor servida de cuidados de saúde.

Que novas dinâmicas trouxe ao centro histórico e à cidade e de que modo as caracteriza?

A opção pela localização da USF no coração da cidade seguiu uma estratégia de atração das pessoas ao centro histórico, ao mesmo tempo que cria condições de regeneração urbana e sinergias entre os vários serviços que estão a ser ali instalados.

É o caso do novo mercado diário e o Welcome Center e, brevemente, a Loja do Cidadão que será instalada no piso superior da Unidade Saúde Familiar de Abrantes.

Se a estes investimentos do Município juntarmos os investimentos privados, através da dinâmica empresarial que o centro histórico tem vindo a sentir, com a abertura de lojas comerciais e serviços, podemos afirmar que o centro histórico tem nova vida e nova dinâmica.

Nuno Rodrigues Administrador da Sociedade Agrícola Casal da Coelheira

De que MODO é que o projecto, Showroom, Lounge, Whinehouse do Casal da Coelheira e a respectiva obra executada têm no desempenho do projecto empresarial?

O Casal da Coelheira é uma empresa que está vocacionada para um contacto muito próximo com o cliente e consumidor.

Com o crescente interesse dos apreciadores do Enoturismo, as solicitações para visitas têm crescido significativamente, em especial a partir do ano de 2016.

Neste contexto, a obra projectada pelo MODO Arquitectos Associados vem reforçar, de uma forma muito favorável, a imagem da nossa marca junto das pessoas que nos visitam.

A equipa de arquitetos chegou a um resultado que espelha precisamente a imagem que procuramos passar a quem nos procura, seja aqui no Tramagal, seja já em sua casa em frente a uma garrafa dos nossos vinhos.

Modernidade com grande respeito pela Tradição e pela História. E é isto, exactamente, o que encontramos no projecto MODO.

Que importância pode ter este projecto no contexto do concelho e da região?

Tendo em conta que o Turismo é um sector em franco crescimento, poderá e deverá ser uma ferramenta para fazermos crescer mais o nosso concelho, com especial enfoque nos produtos regionais.

Esta obra vem dotar também a região de mais uma infraestrutura que reforça a oferta de Turismo na região, respeitando sempre o conceito de interligação com outros agentes de outros ramos de actividade, sejam eles da produção ou da restauração e alojamento.

Cremos que é um bom exemplo, que se junta a outros, que pode inspirar um caminho em que a Arquitectura é chamada para a vida económica, social e cultural da nossa região.

Eugènio de Almeida Presidente do Instituto Politécnico de Tomar (2010 - 2018)

De que MODO é que o projeto DATACENTER do IPT, e a respectiva obra executada, tem impacto na vida das pessoas que agora o utilizam?

O projecto do DataCenter do IPT reveste-se de uma importância significativa, não só para o Concelho como também para toda a região do Médio Tejo, num território que se quer mais competitivo e gerador de riqueza e surge, de forma natural, na continuidade do processo da instalação do Centro de Inovação Tecnológica da IBM em Tomar.

A continuidade desse projecto e o seu crescimento conduziu à necessidade de reforço das infraestruturas de rede e de armazenamento de dados que levou a construção daquela infraestrutura (DATACENTER).

E tem sido, com alguma criatividade, mas também alguma inovação, que o investimento de cerca de 1,2 milhões de euros no centro de dados – com recurso a financiamentos no âmbito do último quadro comunitário de apoio – tem vindo a ser rentabilizado, através da disponibilização de novos serviços à comunidade académica do IPT bem como a prestação de serviços a todos os parceiros da nossa instituição.

Que importância tem, também, para a desenvolvimento do concelho e da região?

O DATACENTER é um investimento do Instituto Politécnico de Tomar que nos irá permitir atuar nos domínios da investigação e do desenvolvimento tecnológico.

A capacidade do centro de dados permitirá, igualmente, o armazenamento dos dados de várias entidades, desde empresas a autarquias ou serviços públicos da região, por vezes limitadas nas suas infraestruturas, quer para garantir a segurança dos seus dados, quer o eficaz funcionamento dos seus sistemas.

Do ponto de vista tecnológico e de recursos humanos reunimos, hoje, condições para avançar para projectos que suportem o novo conceito de cidades inteligentes.

Que novas dinâmicas de desenvolvimento e de parcerias se perspectivam e de que modo as caracteriza?

O IPT tem ao longo destes últimos anos consolidado uma forte parceria com a Softinsa/IBM Portugal, e a criação de novas parcerias, como é o caso da COMPTA, tendo por base o envolvimento das autarquias da região em torno de um projecto que tem como âncora o projeto do DATACENTER.

Este investimento pretende potenciar a criação de novos projetos, inovadores, de futuro, que irão, por sua vez, transformar a identidade do IPT, puxando pela capacidade empreendedora dos seus professores e alunos, abrindo novas oportunidades para a renovação do tecido económico, para a criação de emprego e para o crescimento da região e do país.

António Mor Director do Lar Centro Social do Pego

De que MODO é que o projeto do Lar de Apoio à Terceira Idade, e a respectiva obra executada, tem impacto na vida das pessoas que agora habitam e utilizam?

Este Lar, no seu todo, tem um impacto muito positivo e significativo na vida destes nossos cidadãos agora aqui residentes, como nas próprias famílias.

Na sua generalidade, os 68 residentes são pessoas de idade muito generosa, em que 35 destes idosos têm 88 ou mais anos de idade e, de entre estes, 15 têm mais de 90, sendo a média de idades de 85,4 anos. E, para além da idade, a maioria é doente ou dependente.

Pelos cuidados especializados que lhes são proporcionados, a sua qualidade de vida, como a das respetivas famílias, é manifestamente superior à que teriam sem este tipo de apoio.

O espaço projetado e construído, pelas suas enormes janelas e varandas, permite uma luz intensa e uma proximidade à paisagem e ao campo, alimentando memórias de muitos dos residentes que viveram e trabalharam nestas e noutras terras.

Este edifício permite a integração plena dos residentes no seu meio natural, vendo e sentindo os murmúrios e os aromas dos montes, quando o tempo é lento e leve, os dias fazem-se de sorrisos, histórias de trabalho e pelas varandas e vidraças os raios de sol inundam espaços vividos no entardecer da vida…

Que importância tem, também, para o desenvolvimento do concelho e da região?

A qualidade do projeto, os espaços nele imaginados e colocados em pleno no seu funcionamento, ajuda ao ar sadio que exigimos para uma casa destas.

É uma componente forte da obrigação de todos considerarem que as pessoas são gente, com direito ao conforto e dignidade até ao último momento da vida.

É um projeto dirigido a toda a população do concelho de Abrantes e ao ser garantido que é uma residência com qualidade e que, pelas práticas do quotidiano se afirma como extensão da família, uma boa família, esta nova residência dos idosos, mais humanizada até pelo contacto frequente que a proximidade permite aos seus familiares, garante ainda a existência das condições necessárias à normalidade funcional das famílias, uma vez que neste território estão instaladas as respostas sociais necessárias a todos os escalões etários.

Que novas dinâmicas trouxe ao desenvolvimento rural e social da aldeia do Pego e de que modo as caracteriza?

Nesta instituição, no serviço que é levado a efeito nas diferentes respostas sociais: Centro de Dia, Apoio Domiciliário, Creche, Jardim de Infância e Lar, para além do serviço prestado, que pela sociedade é reconhecido como de boa qualidade, pelo conforto e maior tranquilidade que resulta em apoio às famílias, foram gerados mais de 90 postos de trabalho.

A criação destes postos de trabalho, preenchidos na sua esmagadora maioria por mulheres, na generalidade, desempregadas de longa duração, faz, só por si, a afirmação que o Centro Social do Pego é uma obra socialmente importante em todas as vertentes, a quem recebe os serviços, a quem os desenvolve e à sociedade em geral.

Resultam deste projeto, desta obra, direta e indiretamente, efeitos bem visíveis, quer na vertente social quer na económica.

Quanto ao Lar em si, pela vivência e dinâmica que é característica de cada um dos dias, desde a satisfação dos cuidados necessários aos residentes - higiene, saúde, alimentação, animação, imagem e espírito de viver – para além da boa resposta que significa, é igualmente um desafio ou mesmo desassossego aos que desta terra, como aos da sociedade em geral, para que reconheçam que estas casas são necessárias e que, por serem dirigidas ao último escalão etário do ser humano, não são e nunca poderão ser, um local de “despejo e … seja o que Deus quiser”.

Toda a gente é pessoa e até ao último momento tem direito à dignidade que é devida ao ser humano.

Muitos falam da desertificação do interior do país. Aqui, e com esta obra, fazemos-lhe frente, todos os dias.

Pedro Saraiva Tagus Valley Director

De que MODO é que o projeto Centro de Inovação e Incubação e Desenvolvimento Empresarial, e a respectiva obra executada, tem impacto na vida das pessoas que agora o utilizam?

Concebido para ser o centro da actividade do Parque Tecnológico do Vale do Tejo na promoção da inovação e no desenvolvimento de projectos empresariais, as suas características de imensa luminosidade e transparência transferem para quem o vivência a necessária imagem de abertura
ao que nos rodeia e está para vir.

Que importância tem, também, para a desenvolvimento do concelho e da região?

Fruto de uma visão estratégica que ao longo dos últimos quinze anos tem persistido continuadamente, as antigas instalações da QUIMIGAL, como eram conhecidas, assumem-se hoje como um elemento diferenciador no desenvolvimento económico de Abrantes e um actor regional no suporte ao empreendimento de projectos empresariais e na transferência de conhecimento científico e tecnológico para os mais relevantes sectores regionais, como são os casos da agroindústria, da metalomecânica, da energia e das tecnologias de informação e comunicação.

Pelo edifício, desde a sua inauguração em Outubro de 2009, já passaram cerca de 50 empresas incubadas, perto de uma centena de
postos de trabalho criados e um volume de negócios acumulado que ronda os 40 milhões de euros.

Actualmente, no espaço do Parque, para além da incubadora de projectos empresariais, estão também instalados o pólo de formação profissional do IEFP, o a.LOGOS - Laboratório de Análises Químicas e Microbiológicas para águas e alimentos, o INOVLINEA, Centro de Transferência de Tecnologia Alimentar, o LINE – Laboratório de Inovação para os Processos Industriais, o Núcleo local do NERSANT e toda a componente lectiva prática da ESTA – Escola Superior de Tecnologia de Abrantes.

Que novas dinâmicas trouxe ao desenvolvimento do Parque Tecnológico do Vale do Tejo e à Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, e de que modo as caracteriza?

Para o crescimento do Parque urge dar resposta à sua capacidade para atrair empresas tecnológicas de maior dimensão e, acima de tudo, criar as condições para a consolidação da presença do Instituto Politécnico de Tomar através da sua Escola Superior de Tecnologia de Abrantes.

Esse passo é essencial e só é possível se se criarem as condições para uma actividade lectiva de qualidade, com instalações adequadas e uma forte componente aplicada e de resposta às necessidades empresariais. Tais requisitos só são possíveis com a instalação definitiva da ESTA no Parque Tecnológico do Vale do Tejo e é para isso que nos encontramos empenhados a trabalhar.